Podemos simular em humanos virtuais o funcionamento de novos tratamentos?

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23/01/2024 17h03

Especialista em modelagem computacional, o norte-americano Steven Levine explica como a tecnologia dos "gêmeos virtuais" pode beneficiar a nossa saúde.

A cada dia fica mais clara a presença da inteligência artificial (IA) na nossa rotina, seja no trabalho, nas redes sociais ou em uma pesquisa qualquer na internet. Se depender do norte-americano Steven Levine, especialista em ciência dos materiais, ela também estará fortemente presente nos cuidados com a saúde.

O pesquisador se dedica ao desenvolvimento de gêmeos virtuais, uma ferramenta que visa aprimorar tratamentos de saúde em humanos e, no futuro, até nos substituir em algumas etapas do desenvolvimento de novos medicamentos, por exemplo.

“As agências regulatórias estão avaliando esse tipo de experiência e como ela pode reduzir dramaticamente o tempo e o custo dos ensaios, já que bilhões de dólares são gastos para criar novas drogas“, explica Levine, que é diretor de modelagem humana virtual da empresa francesa Dassault Systèmes.

Os gêmeos virtuais são cópias digitais que reproduzem fielmente, no ambiente virtual, o comportamento de um objeto real. É uma tecnologia consolidada em várias indústrias — é usada, por exemplo, para testar as capacidades e fragilidades de carros e aviões —, porém pouco aplicada à área médica, devido à complexidade de simular materiais orgânicos.

Com mais de 30 anos de experiência em modelagem computacional, Steven Levine acredita que já estamos prontos para dar passos mais largos no uso da IA na saúde.

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